A CIRA participou na consulta pública em curso da Reforma da Floresta e defende que é melhor ter novas áreas de eucaliptos que áreas ao abandono.
No âmbito das restrições à plantação de eucaliptos, a CIRA diz que a proibição da plantação do eucalipto “não incentivará os produtores e a indústria de base florestal a investir noutras espécies, bem pelo contrário, não existirá nem mais um hectare de montado de sobro nem de pinhal pelo facto de se proibir o eucalipto”.
“O que ganham os proprietários florestais e a fileira florestal com a introdução das restrições previstas no novo regime da reaborização e reflorestação? Absolutamente nada, bem pelo contrário, crescerá o desânimo e a frustração junto dos produtores florestais bem como o desinvestimento da indústria do setor. Todo este conjunto de restrições à plantação do eucalipto contribuirão para o abandono da propriedade, mesmo que essas tenham aptidão para a produção de eucaliptos”.
Na leitura da CIRA “é preferível ter uma área com eucalipto bem gerida do que colocada ao abandono, pois estas áreas potenciarão o maior risco de pragas, doenças e de incêndios para a floresta remanescente”.
Os Municípios consideram ainda fundamental a criação de uma estrutura dedicada à defesa da floresta, integrando a prevenção e o apoio ao combate aos incêndios.
De entre as posições defendidas e já conhecidas destaca-se a implementação de um programa de educação e sensibilização florestal e na criação de incentivos fiscais para estimular o emparcelamento florestal e evitar o fracionamento da propriedade. Também na criação da figura fiscal do modelo de provisões para investimento florestal para os sujeitos passivos de IRC e de IRS, garantindo fundos privados para investir na floresta.
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