Morreu Mário Ruivo um dos nomes que fica ligado a iniciativas no Museu Marítimo de Ílhavo. Especialista em questões de temática marítima e a publicações com incidência na problemática dos oceanos.
Abraçando a investigação científica no domínio dos recursos vivos do mar, logo após a sua licenciatura, foi contudo obrigado a emigrar no final dos anos 50. Integrou então os quadros da FAO até ao 25 de abril de 1974.
No período da Democracia, para além de membro dos Governos provisórios, desenvolveu atividades diversas com especial relevo para os assuntos do Mar, desde o fomento da investigação científica através das agências governamentais que têm essa função (JNICT e FCT), até à animação de iniciativas públicas com impacte internacional (Comissão Intergovernamental da UNESCO, Coordenador do Relatório “O Oceano, O Nosso Futuro”, Conselheiro Científico da Expo 98 “Os oceanos, um património para o futuro”).
Assegurou a Presidência do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável desde a sua constituição e fomentou um ambiente de exigência científica.
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