INSTITUTO PROFISSIONAL DA BAIRRADA EM BRUXELAS

O Instituto Profissional da Bairrada (IPB) esteve em Bruxelas num encontro Erasmus+, que decorreu do dia 20 de novembro ao dia 2 de dezembro, subordinado à temática “Change mentalities to fight against educational inequalities – Building bridges between formal and non-formal education of the youngster “.
De acordo com o diretor do Instituto Profissional da Bairrada, Nuno Santos, “a principal temática deste encontro TCA (Transnational Cooperation Activities) passou por destacar algumas práticas de aprendizagem inovadoras e originais que permitirão aos participantes desenvolver projetos no âmbito do Programa Erasmus + para combater e reduzir as desigualdades sociais e educacionais entre os jovens”. “Vários estudos internacionais conduzidos pela UE e pela OCDE sublinham o facto de que muitas práticas e métodos de aprendizagem e de ensino são vetores de desigualdades sociais e educativas reprodutivas tais como: repetição de ano, métodos de ensino passivos, discriminações culturais e raciais”, refere Nuno Santos, sublinhando que “este seminário teve como objetivo operar encontros entre os participantes para que eles possam construir projetos e contribuir para reduzir esses mecanismos”.

Educação e formação. O diretor do IPB, defende que “o Instituto Profissional da Bairrada está empenhado em participar em programas de âmbito Europeu e, uma vez que o Erasmus+ é o programa da UE nos domínios da educação, da formação, da juventude e do desporto para o período de 2014-2021, vamos então envolvermo-nos nesses programas”, já que “a educação, a formação, a juventude e o desporto podem dar uma contribuição importante para ajudar a enfrentar as mudanças socioeconómicas, os principais desafios que a Europa terá de enfrentar até ao final da década e apoiar a execução da Agenda Política Europeia para o crescimento, o emprego, a justiça social e a inclusão”.
Nuno Santos alerta que “combater os níveis crescentes de desemprego – em especial, entre os jovens -, se tornou uma das tarefas mais urgentes para os governos europeus. Demasiados jovens abandonam os estudos prematuramente e correm um sério risco de ficar desempregados e socialmente marginalizados”.
“O mesmo risco impende sobre um elevado número de trabalhadores adultos com poucas qualificações. As tecnologias estão a mudar o modo como a sociedade funciona, sendo necessário assegurar que delas se faz o melhor uso. As empresas da UE têm de se tornar mais competitivas, pelo talento e a inovação”, acrescenta o diretor do IPB.
O diretor do IPB defende ainda que “a Europa precisa de sociedades mais inclusivas e coesas que permitam aos cidadãos desempenhar um papel ativo na vida democrática”, pelo que, no seu entender, “o Erasmus+ é um instrumento importante para promover a inclusão de pessoas oriundas de meios desfavorecidos, em especial os migrantes recém-chegados, em resposta a acontecimentos críticos que afetam os países europeus”.
“Outro desafio prende-se com o desenvolvimento do capital social entre os jovens”, ou seja, “a capacitação dos jovens e com a sua capacidade para participar ativamente na sociedade, em coerência com as disposições do Tratado de Lisboa, tendo em vista incentivar a participação dos jovens na vida democrática da Europa.”


Diário de Aveiro


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