A ARCA festejou o seu 18º aniversário, no passado domingo, dia 14 de Novembro, apesar do dia de aniversário ter sido no dia 11 de Novembro. MAIS DO QUE DESPORTO A afluência não foi a melhor, pois eram esperadas mais pessoas, tendo inclusive sido organizado um almoço, ao invés do jantar, que vinha sendo comum nos últimos anos. Mas muitas individualidades não se coibiram de comparecer, entre elas o presidente da Associação de Futebol de Aveiro, Elísio Carneiro, o presidente da Assembleia Municipal de Águeda, Horácio Marçal, e o vereador para o Desporto da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Costa, entre outras. Num ano de grandes êxitos desportivos, com a conquista da Primeira Divisão Distrital de Aveiro e da Supertaça Distrital, foi com grande ânimo que amigos e associados da ARCA compareceram no almoço, para dar o seu contributo e demonstrar o seu apreço pelo clube, na comemoração da sua maioridade, um feito notável para uma associação que começou numa cave de uma capela da freguesia, há dezoito anos atrás, fruto das ideias de algumas pessoas empreendedoras, que desenharam na sua imaginação um esboço do que viria a ser a ARCA. Não foi com certeza esta a ARCA que eles imaginavam no início, mas, tal como uma pessoa, evoluiu num sentido, dando especialmente ênfase à vertente desportiva, enquanto que outras associações vieram suprir as necessidades da freguesia nas vertentes social e de assistência, por exemplo o Paraíso Social. No entanto, a ARCA deixa a cada dia que passa os seus “pais” mais orgulhosos, com as suas conquistas. Mas não só de conquistas desportivas vive a ARCA. Tomemos por exemplo os Jogos Aguada Sem Fronteiras, verdadeiro êxito quer a nível organizativo, quer social, cultural e mesmo recreativo, que mobilizou toda uma freguesia em prol de um objectivo comum: o convívio salutar de uma comunidade! “APROXIMAR A ARCA DAS SUAS FAMÍLIAS” Na hora dos discursos, o presidente da direcção da ARCA, Camilo Moreira, nas palavras que dirigiu aos presentes, justificou a mudança de horário, de jantar para almoço, como uma forma de “aproximar a ARCA das famílias”, frisando também que a ARCA “não tem só a vertente desportiva, do que são exemplo o Cicloturismo, Juntos em Festa, a descida do rio Águeda em canoa, que se realizou pela primeira vez este ano e os Jogos Sem Fronteiras”. Deu também os parabéns à equipa sénior do clube pelos êxitos conseguidos no ultimo ano, pedindo, no entanto, aos pais dos atletas das camadas mais jovens do clube que fossem assistir aos jogos dos seus filhos. Por último, lamentou que afluência do jantar não tivesse sido a esperada e deixou uma pequena fresta de possibilidade quanto à formação de outras modalidades no clube. SAUDADES DO ANDEBOL Já o sócio número 1 da ARCA, Hildebrando Veiga, mostrou-se feliz com a chegada à maioridade da ARCA, tal como um pai vê a chegada da maioridade do seu filho, pois a ARCA “emancipou-se absolutamente e já é capaz de gerir por si só os seus destinos”. Notou que nos últimos anos temos assistido a uma ascensão meteórica de dinâmica social e desportiva da ARCA, tendo contribuído para isso todos os presidentes e diferentes direcções, que deram “o melhor de si”. Afirmou também ser “um feito de louvar, numa terra tão pequena em dimensão, mas grande em espírito de empreendimento, ter uma equipa a disputar a 3ª Divisão nacional de futsal, um feito que não está ao alcance de todos, e que não será por falta de meios que os jogadores não atingirão os seus objectivos”, ressalvando, no entanto que “o desporto só é desporto quando é feito por paixão, por amor à camisola; como é exemplo a ARCA”. Mostrou-se também contente por a ARCA ter cumprido o objectivo que é “cuidar da juventude e garantir-lhe ocupação nos tempos livres”, sentindo no entanto alguma saudade da Secção de Andebol da ARCA, que “envolveria toda a juventude se encontra perdida, sem ocupação de tempo, que iria formar os Homens de amanhã, pois secção de Andebol aglutinaria os jovens e oferece noções de responsabilidade aos Homens de amanhã”. Acabou partilhando o quão feliz estava e desejando que a ARCA fizesse muitas vezes 18 anos no seu futuro. Por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia de Aguada de Baixo, Augusto Brito, deu os parabéns à ARCA e lançou um repto à ARCA, um dos “polos de ligação da freguesia”, como se pôde verificar nos Jogos Aguada Sem Fronteiras, para que reunisse a freguesia “não apenas uma vez por ano, mas sim quatro ou cinco vezes” e acabou por deixar um reparo à freguesia, lembrando que o espírito de associação deve ser desenvolvido, pois a “população devia unir-se em todos os eventos organizados pela freguesia”. “A ARCA ESTÁ VIVA” Entretanto, o presidente da Associação de Futebol de Aveiro, Elísio Carneiro, afirmou que “A Associação de Futebol de Aveiro tudo fará para ajudar e compreender a ARCA”. Felicitou também a ARCA pelo título alcançado e, antes de entregar uma lembrança ao presidente da Direcção da ARCA, referiu que na Associação de Futebol de Aveiro, “o futsal tem cada vez mais apoiantes e atletas e cresce exponencialmente, sinónimo que as pessoas gostam da modalidade”. Por sua vez, o presidente da Assembleia-geral da ARCA, Carlos Reis, salientou que “a ARCA faz 18 anos está viva e vai viver durante muitos mais, fazendo depois dois avisos, primeiro, que “devemos estar atentos para que a ARCA mantenha a sua bandeira bem alta, como tem estado” e “que os atletas representem a nossa colectividade com valor, mas nunca menosprezando o adversário”. Acabou a elogiar a ARCA pois eleva o nome de Aguada de Baixo, agora em caminhos mais longínquos, pois disputa o Nacional de Futsal, mas sempre com dignidade”. “O MELHOR ANO DE SEMPRE” Dos políticos falaram o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Águeda da juventude, Jorge Costa, e o presidente da Assembleia Municipal, Horácio Marçal. Jorge Costa começoupor felicitar a ARCA pelo seu atleta presente na Selecção Nacional de Futsal, Miguel Matos. Depois qualificou 2004 como “o melhor ano de sempre, em termos desportivos, para o Município de Águeda, tendo para isso contribuído também a presença das duas mais importantes selecções de Futebol Nacionais em Águeda”! Por último, o presidente da Assembleia Municipal de Águeda, Horácio Marçal, lamentou também não estarem mais aguadenses no almoço, “não só em homenagem à ARCA, mas a todas as pessoas que trabalham e se sacrificam em prol da colectividade”. Frisou ainda que a ARCA “enveredou pela parte desportiva, e bem, e tem dado honras e alegrias aos aguadenses”, mas infelizmente “o desporto em Águeda está bom nuns lados e mau noutros”. Comentou também que “as obras em Aguada de Baixo têm começado sempre numa pessoa, que depois arrasta toda a freguesia”, do que são exemplo o Paraíso Social e também o Centro Social Infantil, entre outros... Miguel EncarnaçãoDiário de Aveiro |