Dívidas a rondar os dois milhões de euros, subsídios em atraso aos alunos e pagamentos em atraso aos fornecedores que ameaçam cortar os fornecimentos à Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos dificultam a vida desta unidade que funciona na Gafanha da Boa Hora.
Este é o cenário traçado pelo novo diretor da escola, João de Queiroz Pinto, que espera a entrada de verbas do Programa Operacional do Capital Humano para regularizar alguns pagamentos.
Entrevistado pelo JN, o diretor diz que aguarda dados da auditoria pedida para conhecer em detalhe os contornos da gestão que levou aos desequilíbrios verificados. Mesmo com a entrada de verbas em falta a escola terá ainda uma dívida elevada para suportar.
Admite que investimentos “megalómanos” nalguns equipamentos acabaram por agravar a situação. O quadro docente é, segundo, este responsável desproporcionado do número de alunos e a rentabilização de instalações surge como prioridade para garantir uma gestão mais equilibrada.
A construção de um espaço de eventos, com capacidade para 600 pessoas, foi um desses investimentos, ainda sem retorno, mas que a escola pretende potenciar.
Aos tempos de dificuldades financeiras juntou-se uma eleição da nova direção que obrigou a dois atos eleitorais.
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