A Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas congratula-se com a ausência de confirmação de nova taxa sobre o vinho, no âmbito do Imposto sobre Álcool e Bebidas Alcoólicas, cuja alteração foi discutida recentemente em Conselho de Ministros.
Depois dos receios que surgiram, a associação acredita que tal não irá avançar. “Apesar de ainda não se confirmar qualquer decisão definitiva, estamos certos de que os piores receios do sector podem estar adiados nos planos deste Executivo, o que pacifica empresas e cooperativas, para além de refletir uma preocupação com os agricultores – que seriam os principais prejudicados com esta alteração”, salienta a ANDOVI.
Aquela que é já apelidada de “taxa Syriza” está a ser aplicada na Grécia com um valor de 0.20€/litro e, no mercado português, poderia vir a representar um valor entre os 0.17€ e os 0.24€ por garrafa, acrescido da taxa de IVA em vigor, que acabaria por representar, segundo a associação, cerca de 500 euros de imposto complementar a cada agricultor.
Diário de Aveiro |