A Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas vê com “preocupação” o lançamento de um imposto sobre o vinho no âmbito do Imposto sobre Álcool e Bebidas Alcoólicas, cuja alteração será levada a Conselho de Ministros a 6 de Outubro.
A ANDOVI considera que é uma medida “da mais elementar injustiça”, uma vez que prejudica diretamente os agricultores - cujas uvas são remuneradas em valores muto baixos, muitas vezes abaixo do custo de produção”.
A associação, que representa as regiões portuguesas produtoras de vinhos, defende que “empresas e cooperativas que estão a fazer um esforço de investimento duríssimo para tentarem abrir mercados de exportação e, assim, reduzirem a dependência do mercado nacional, serão altamente prejudicadas”.
Portugal detém cerca de 201 mil hectares de superfície vitícola, com produção superior ao consumo e, em 2015, atingiu o valor mais elevado de exportações de vinho de sempre, enquanto 9º maior exportador mundial.
A introdução do IABA, recentemente aplicada na Grécia com um valor de 0.20€/litro poderá representar, no mercado nacional, um valor entre os 0.17€ e os 0.24€ por garrafa, ao qual acresce a taxa de IVA em vigor.
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