“A Fundação Mata do Buçaco (FMB) vem publicamente agradecer, ainda que correndo o risco de involuntariamente se esquecer de alguém, a incansável ajuda e o apoio incondicional de uma série de pessoas e instituições que se revelaram cruciais para evitar a entrada das chamas na Mata Nacional do Buçaco aquando dos recentes incêndios que fustigaram os concelhos da Mealhada, Mortágua e Anadia, todos eles nas imediações da nossa floresta pública.
O presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro, todo o seu Executivo e colaboradores autárquicos foram de uma importância vital. Os profissionais do ICNF-Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (Rui Almeida, Rui Melo, Rui Rosmaninho, Inês Lopes e todos os sapadores) não largaram o terreno em alerta permanente, dia e noite, revelando-se fundamentais no ataque de primeira linha a alguns focos de incêndio na floresta que rodeia o Buçaco. O presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários da Mealhada, Nuno Canilho, os 1.º e 2.º comandantes da corporação e todo o corpo ativo estiveram sempre atentos ao Buçaco e extremamente empenhados em evitar o aproximar das chamas. Os presidentes das câmaras de Mortágua e de Anadia demonstraram uma atitude solidária em várias ocasiões, o mesmo acontecendo com os presidentes dos municípios de Penacova e de Soure e com o presidente da CIM da Região de Coimbra. O presidente da Junta de Freguesia de Luso, Claudemiro Semedo, o seu Executivo e demais colaboradores nunca regatearam esforços, mostrando um espírito de sacrifício incrível. Os 2.ºs CODIS (Comando Operacional Distrital de Operações de Socorro) de Aveiro e de Coimbra, Pinheiro Duarte e António Oliveira, respetivamente, foram uma peça fundamental, ainda que muitas vezes silenciosa e discreta, para evitar a entrada de chamas na nossa Mata Nacional. A comandante do posto de comando avançado da Moita e comandante dos Bombeiros Voluntários de Anadia foi também uma profissional importante. Os colaboradores da FMB foram fantásticos, dedicando horas e horas a fio à proteção da Mata Nacional do Buçaco, dia e noite, roubando tempo imenso ao descanso pessoal e às suas famílias, apenas e só por uma nobre causa de interesse público: proteger a nossa floresta.
Obrigado a todos e a cada um de vós que, de uma ou outra forma, emprestaram a vossa atenção, durante o flagelo dos fogos florestais na Mealhada, à proteção do Buçaco, culminando este esforço conjunto na total preservação deste pulmão ambiental, que felizmente permanece intacto.”
O presidente da Fundação Mata do Buçaco,
António Gravato
Diário de Aveiro |