A Igreja não é indiferente ao drama das populações afetadas e o Bispo de Aveiro anuncia medidas de apoio às populações do interior. Ontem mesmo houve uma reunião onde estiveram representantes da Cáritas diocesana, das paróquias de Águeda, da Santa Casa de Misericórdia e das Conferências vicentinas para se coordenarem entre si na ajuda a prestar às populações afetadas.
De entre algumas medidas já possíveis, o Bispo D. António Moiteiro salienta a deslocação ao terreno de uma equipa de apoio constituída por duas psicólogas clínicas e uma assistente social; Realojamento temporário na Santa Casa da Misericórdia onde há disponibilidade para 20 pessoas; Colaborar na reconstrução das habitações destruídas ou danificadas; Apoiar ao nível de roupas e géneros alimentícios; Fornecimento de refeições por parte da Santa Casa da Misericórdia e do Centro Social Paroquial da Borralha; Apoio espiritual por parte dos párocos.
“Nestes momentos de angústia e de catástrofe, a todos aqueles que foram afetados, que viram os seus bens devorados pelas chamas, para muitos o fruto do trabalho de toda uma vida, expresso a minha solidariedade e uma palavra de esperança cristã. Uma palavra de apreço a todos os bombeiros, “soldados da paz”, que, dedicada e abnegadamente, lutam contra a violência das chamas que consomem bens naturais e materiais, pondo em risco as suas próprias vidas. Uma palavra de apreço e justiça é devida à Proteção civil e Autarquias, sejam elas Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia ou Associações civis, que por todos os meios se colocam ao serviço das populações. Também a minha saudação amiga e estima a todos os escuteiros, tendo à frente a Junta Regional, que prontamente apoiaram os bombeiros, quer nos quartéis quer no terreno, e diligentemente auxiliaram as populações, sem esquecer a preciosa entreajuda dos populares”, declara o Bispo de Aveiro em nota divulgada esta quinta-feira admitindo preocupação pelo impacto na vida de comunidades que dependem da agricultura e da floresta.
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