Após a intoxicação alimentar que afectou uma dezena de pessoas, alegadamente após consumirem marisco cozido adquirido no Mercado da Costa Nova, a Câmara de Ílhavo decidiu assumir uma posição pública sobre esta matéria, sublinhando em comunicado que a decisão de interditar a venda de marisco cozido foi tomada ontem (domingo) ao início da manhã, "como medida cautelar, de comum acordo entre a Câmara Municipal de Ílhavo e a Delegada de Saúde, no preciso momento em que a Câmara Municipal foi informada da entrada de pessoas na Urgência do Hospital de Aveiro, com sintomas de intoxicação alimentar, atendendo a que algumas delas informaram que tinham adquirido o marisco cozido no Mercado", está escrito num comunicado enviado à Redacção Terra Nova. Foram recolhidas amostras que estão "neste momento" a ser submetidas a análises pelas entidades competentes com vista ao apuramento dos factos. A decisão do levantamento da interdição "será tomada após vistoria conjunta ao local, permanecendo naturalmente em atividade as restantes áreas do Mercado, nomeadamente peixe, marisco cru, frutas, legumes, etc.". Este é o primeiro caso de alegada intoxicação alimentar relacionada com o Mercado da Costa Nova desde a realização das obras de ampliação e qualificação, terminadas em Setembro de 2009, que incluíram nomeadamente a construção de uma cozinha devidamente preparada e licenciada para este fim. O processo de confeção e venda de marisco "segue todas as normas nacionais e europeias aplicáveis a estas situações". A autarquia ilhavense reforça a ideia que "ao longo destes anos foram transformadas e comercializadas centenas de toneladas de marisco no Mercado da Costa Nova, sem se ter registado qualquer incidente, o mesmo se passando com as restantes áreas do Mercado, visitado mensalmente por milhares de pessoas".
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