A economia e a criação de emprego estão colocados como elemento central do Plano Estratégico de Vagos (PEV). A Universidade de Aveiro e as suas equipas técnicas assinaram o documento que define as prioridades de intervenção do município para os próximos 20 anos.
A criação de emprego surge como eixo central e num Concelho em que a agricultura foi o motor de desenvolvimento a indústria surge agora como a nova aposta.
João Marques, coordenador do estudo, assume que se trata de uma aposta estruturante não só ao nível de novas indústrias mas também da reconversão das existentes. (com áudio)
O coordenador realçou a importância de garantir ainda atratividade para cidadãos que se fixem em Vagos nos movimentos migratórios. A crise demográfica é apontada como elemento a levar em linha de conta nas projeções de futuro. "A inversão de uma tendência negativa da população terá de ser por via das migrações. O grande desafio para Vagos é atrair pessoas para que em idade activa procriem e trabalhem", disse.
O Reitor da Universidade de Aveiro esteve na apresentação para salientar a importância de estabelecer prioridades. "Pensar estrategicamente é diferenciar e definir onde se pode fazer a diferença. Onde é que Vagos pode ser diferente, promovendo a coesão de todos. Promover a coesão e pensar em todos no seu conjunto, é importante", sublinhou.
Silvério Regalado, Presidente da Câmara, assume que a parceria com a UA "é importante para posicionar Vagos para os próximos anos". O autarca anuncia que a aposta será diversificar as apostas na agricultura e indústria "em plano de destaque".
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