OIÃ NÃO RESISTIU

I Divisão - Depois de três anos ao mais alto nível, o Oiã despediu-se do principal campeonato do futebol distrital aveirense. À partida para a última jornada, os oianenses tinham que ganhar ao Avanca, e esperar que o Pinheirense não ganhasse ao Valonguense. O resultado de ambos foi uma derrota e um empate, situação que deu azo à descida da equipa bairradina, tal como o Mourisquense, que estava na mesma situação, mas em casa também não conseguiu pontuar. A descida do Oiã foi dramática. Frente aos novos campeões distritais, a equipa de Amorim, na segunda parte, justificou, por inteiro, outro resultado que não a derrota. Não foi feliz. A sorte não esteve do seu lado, a descida é uma realidade. Para além do Oiã e do Mourisquense, também desceram Calvão, Real Nogueirense, Mealhada, Oliveirinha e Aguinense. Das sete equipas que desceram ao escalão secundário, seis são do Sul do distrito. Muita fruta, direi. Nas outras contas do campeonato, o Mealhada despediu-se com uma vitória, no reduto do quarto classificado, o Sanguedo. De nada lhe valeu, o clube talvez tenha acordado tarde para a realidade do campeonato. Dois condenados, Oliveirinha e Calvão, jogaram entre si. O resultado foi um empate, num jogo recheado de golos. Quem os sofreu, logo quatro, foi o Fermentelos, na deslocação a S. Roque. Os Pimpões classificaram-se em 10.º lugar, talvez um pouco aquém das expectativas iniciais. O Aguinense, a primeira equipa a conhecer o seu destino, terminou a época com um empate, em casa, frente ao Cucujães. Nove pontos apenas dizem bem da fragilidade que os guinatos tiveram ao longo de uma época para recordar e não para esquecer. Glória aos vencedores, honra àqueles que conseguiram os seus objectivos, lamentando os que desceram para que regressem, o mais rápido possível, ao convívio dos grandes.
Diário de Aveiro


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