GOVERNO GARANTE, PELO MENOS, OBRAS "EMBLEMÁTICAS" |
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| O secretário de Estado da Administração Local, Paulo Pereira Coelho, garantiu hoje que a reprogramação do programa Polis não comprometerá as obras mais emblemáticas em cada uma das cidades abrangidas pelo programa.
Pereira Coelho, que inaugurou hoje em Aveiro a recuperação do Mercado José Estêvão, um edifício de arquitectura em ferro restaurado no âmbito do programa de reabilitação urbana Polis, admitiu que não vão ser cumpridos os prazos constantes dos relógios para as obras, mas assegurou que tal não significa o abandono do programa.
"Poderá haver agora uma reprogramação temporal, em função da escassez dos meios para o programa, o que não pode ser entendido como um abandono. O Polis vai ser feito, o que pode é não ser nos prazos que estavam previstos", afirmou o secretário de Estado.
Pereira Coelho adiantou que está a ser negociada com as câmaras a reprogramação das intervenções Polis, no sentido de "estabelecer o que pode ser feito a curto prazo, havendo meios para tal", trabalho que deverá estar concluído dentro de um mês.
Garantidas estão as obras já adjudicadas ou em concurso, segundo o membro do governo, bem como as "acções mais emblemáticas" do programa Polis em cada uma cidades envolvidas. Existem 22 sociedades Polis, que correspondem ao mesmo número de zonas de intervenção.
"Em função das restrições, haverá uma ou outra obra que poderá ter de aguardar algum tempo", admitiu.
Pereira Coelho lembrou que nem só a dificuldades financeiras se devem os atrasos na execução do Polis, "programa que é importante para o país que possa chegar ao fim" e cuja "pertinência e bondade é consensual".
Houve também "problemas com a aprovação de planos de pormenor e de suspensão de planos directores municipais, que atrasaram o plano da obra", adiantou.
A recuperação do Mercado José Estevão, em Aveiro, ao abrigo do programa Polis, representou um investimento de 1,5 milhões de euros e visou devolver o edifício à sua traça original, de arquitectura em ferro forjado, procurando conciliar a venda de peixe com o aproveitamento para actividades lúdicas
Diário de Aveiro |
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