O presidente do Gafanha afirma que é hora de descansar depois de garantida a manutenção no Campeonato Nacional de Seniores e ao fim de um ciclo de sete anos na liderança está preparado para repousar.
Dinis Gandarinho fala de uma época desgastante que terminou com a manutenção garantida nos últimos minutos da competição depois da derrota em Bustelo e do empate do Lourosa com a Sanjoanense.
O dirigente recorda que foi obrigado a refazer o plantel em Dezembro depois de perder o treinador Carlos Miguel e quase todos os jogadores do “11” inicial num conflito de interesses que provocou um efeito "cascata" (com áudio).
Dinis Gandarinho anuncia que está preparado para fazer uma pausa no dirigismo e confessa que a transição se fará com elementos dos atuais órgãos sociais que serão liderados por João Paulo, administrador do principal patrocinador privado do clube (Peixovar) depois do ato eleitoral da próxima sexta-feira.
“O lema da minha saída é ´temos que sair para dar oportunidade a outros`, se possível para fazerem melhor. É com esta sentimento que estamos. Há elementos desta direção que vão fazer parte da nova direção e eu não tenho inimigos. Podemos concordar mais ou menos mas gostamos do Gafanha”.
Os 7 anos de dirigismo nesta última etapa acabaram por merecer balanço positivo do presidente que fala em “herança sustentável”. “Foram sete anos a recuperar o clube de uma situação financeira que só quem estava comigo conhece. Projetamos desportivamente, sempre com cautela, fizemos o que toda a gente sabe. Sou um histórico do clube e isso ninguém me tira. Fiz o que sabia e deixo uma herança sustentável”.
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