A Direção da Associação dos Bombeiros Voluntários de Vagos defende que os bombeiros merecem um monumento no centro da Vila e acredita que esse monumento pode ser a forma de salvaguardar o património de uma antiga viatura da corporação.
“Que este monumento seja um meio de exibir com orgulho o nosso flint e ao mesmo tempo uma forma de proteger uma viatura que é um símbolo da nossa casa e da resiliência dos nossos homens”, defende a associação humanitária.
A corporação fundada em 1928 procura manter a antiga viatura e a transformação do carro em monumento surge como a oportunidade. “A forma encontrada para este reconhecimento é um binómio de proteção do património da Associação e do Concelho e de justa homenagem aos nossos homens”.
A concretização desta ideia vai nascer de uma estrutura showroom para a viatura conhecida como Flint, datada de 1930, e que se encontra incluída no processo de candidatura das viaturas antigas dos Bombeiros Portugueses a Património da Humanidade.
Idealizada pelo arquiteto vaguense Orlando Oliveira Santos, de 32 anos, formado na Escola Universitária das Artes de Coimbra, este novo elemento “parte do enquadramento da volumetria existente e cria uma estrutura de linguagem minimalista que pretende albergar e dar o merecido destaque ao objeto”.
A comissão de angariação de fundos é composta por dois bombeiros símbolo da corporação Vaguense, o bombeiro Hilário Teles, Quadro de Honra da Corporação, e o Chefe Mário Peralta, os dois ainda no ativo e ambos com mais de 30 anos de casa, e ainda pelo Vice-Presidente da Associação Humanitária de Vagos, Jorge Pereira.
As empresas que contribuam para esta iniciativa terão o seu nome gravado numa placa que ficará visível dentro da estrutura como forma de agradecimento.
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