RESIDÊNCIAS ESTUDANTIS ESPERAM DESPACHO

A ministra da Ciência e do Ensino Superior, Graça Carvalho, foi ontem confrontada pelos estudantes do Instituto Superior de Tecnologia de Águeda com a necessidade de serem disponibilizadas as residências universitárias que estão fechadas. Falta um despacho conjunto de Graça Carvalho, Paulo Portas e Manuela Ferreira Leite para que os estudantes possam ocupar os dois edifícios que serviram de alojamento aos oficiais colocados na antiga escola de formação de sargentos de Águeda, onde hoje funciona aquele instituto politécnico, integrado na Universidade de Aveiro. Graça Carvalho foi a Águeda inaugurar as obras de remodelação e adaptação do edifício central daquele pólo universitário, num acto integrado no programa comemorativo dos trinta anos da Universidade de Aveiro. A ministra, que foi recebida pelos alunos com um cartaz a perguntar "para quando licenciaturas e residências?", mostrou a sua disponibilidade para resolver a questão dos alojamentos, localizados em frente ao Instituto Superior e que, como as restantes instalações, pertenceram ao Exército. Hélder Castanheira, administrador dos Serviços Sociais da Universidade de Aveiro, disse à Lusa que a gestão do espaço dos dois edifícios, com capacidade de alojamento para 48 camas, ainda está sob a alçada do Ministério da Defesa. "Na altura em que foram avaliados tinham boas condições", deu conta Hélder Castanheira, admitindo que a sua entrega ao Instituto vai agora implicar pequenas obras de recuperação, quer porque o facto de estarem fechados leva à degradação dos edifícios, quer porque há pessoas estranhas que lá têm conseguido entrar, com a consequente destruição patrimonial. O Instituto Superior de Tecnologia e Administração de Águeda tem 552 alunos, foi criado em 1997, na dependência da Universidade de Aveiro, e confere bacharelatos em engenharia e gestão, sendo o corpo docente formado por cinco doutores, 26 mestres e oito licenciados.
Diário de Aveiro


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