O Ministro do Ambiente assume o desassoreamento da Ria de Aveiro como prioridade atendendo aos apelos da Comunidade Intermunicipal e dos municípios da região e abriu a porta à possibilidade da CIRA vir a funcionar como entidade gestora nessa área de gestão. A operação vai depender da reprogramação de fundos comunitários (com áudio).
O desassoreamento da ria vai custar cerca de 19 milhões de euros e o Ministro acredita que haverá fundos europeus disponíveis para a operação. "O nosso compromisso é de, até ao final do Verão, entregar em Bruxelas a reprogramação do POSEUR e certamente que o faremos no sentido de incluir este projeto de desassoreamento da ria”, revela o Ministro que esclareceu a necessidade de operacionalizar reprogramações.
“Com o que herdámos do anterior Governo em termos de POSEUR não há possibilidade de financiar esta obra, que dentro de duas semanas deverá ter a Declaração de Impacto Ambiental para se poder iniciar. Quero acreditar que até ao fim do ano ficará desbloqueada”.
Declarações à margem da visita aos concelhos de Aveiro e Vagos, na inauguração de obra de defesa da costa entre a Costa Nova e Mira num dia marcado pelo adiamento da inauguração da obra do cais da Gafanha de Aquém em sinal de solidariedade com as famílias dos pescadores falecidos esta manhã na Costa.
O Ministro deixou nota do interesse em ver a CIRA a assumir a gestão da ria. “Lançamos o desafio ao presidente da CIRA para que, estabilizadas as figuras de planeamento, seja a Comunidade Intermunicipal a fazer a gestão deste espaço da Ria de Aveiro, pois sentimos que este é um modelo a ser testado”.
Diário de Aveiro |