O Partido Socialista registou o falecimento de José Costa como “dia muito triste para o PS/Aveiro e para os Aveirenses”. Lembra que o antigo vereador e candidato à presidência da autarquia “soube servir sempre Aveiro com a enorme generosidade que o caracterizava” mas também no exercício em funções públicas de Diretor Regional de Agricultura, docente e gestor da LACTICOOP. “Aveiro perdeu, sobretudo, um Homem Bom, generoso e de sorriso doce e fácil”.
Alberto Souto destacou a figura de José Costa pela lealdade no exercício de funções por um registo de tranquilidade que transmitia. “Quando num gesto de humildade aceitou ser Vice presidente da Câmara de Aveiro senti-me honrado e um tipo com sorte: José Costa era um gestor prestigiado, um homem com um percurso de fazer bem e de bem-fazer pelos outros. Sem a caução cívica da sua disponibilidade, muito do que fui sendo não teria sido possível. A sua experiência e conselho sempre temperaram a nossa inexperiência. Discreto, de poucas falas, mas de palavras sábias e sensatas. Só o ouvi exaltado uma vez. Não dava troco aos desconchavos da política ou às suas pobres vicissitudes. Preferia ajudar as pessoas e resolver problemas. Mas não será essa a forma nobre de estar na política? Preferia sorrir. Não será essa a melhor face da vida ? Aveiro deve muito a este homem bom”.
De todos os quadrantes políticos surgiram elogios ao exercício de funções e lamentos pelo desaparecimento físico. “Homem bom e solidário”, “Aveiro está mais pobre”, “Partiu um Grande Homem” e “Amigo do Amigo” são algumas das expressões mais utilizadas para caracterizar José Costa.
Da sociedade civil ficam registos pela experiência empresarial (Lacticoop) e pela ligação ao ensino (ISCIA) onde conviveu com gerações de alunos no ensino superior e onde granjeou amizades.
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