A nova direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro, liderada por Henrique Cruz, quer estreitar relação com os núcleos, envolver a cidade e os alunos nas ações da Academia e desenhar novos mecanismos na relação com os estudantes criando espaços mais centrais. O novo presidente assume que gostaria de equacionar o futuro da Casa do Estudante, transferindo serviços para uma área mais central do Campus e apostando no edifício sede para ações de empreendedorismo (com áudio).
Estudante do Mestrado Integrado em Engenharia de Computadores e Telemática, Henrique Cruz conta com o apoio direto de Gonçalo Limas (vice-presidente adjunto) e Paulo Neves (vice-presidente adjunto para as Finanças e Património). A presidir à mesa da Assembleia Geral fica João Dinis e à frente do Conselho Fiscal está João Aguiar.
Entre as intenções de Henrique Cruz para o mandato de 2016 está o relançamento do concurso de bandas, Concurso de Música de Aveiro e o Concurso de Discojockeys de Aveiro.
O reitor, Manuel Assunção, não esconde que a articulação das diferentes áreas do Campus Universitário é tema que pretende aprofundar agora que o Crasto e o Parque de Ciência e Inovação, na zona da Coutada (Ílhavo), alargam o perímetro da UA.
“Acho que temos aqui um problema para resolver que é a centralidade do Campus e do desequilíbrio entre o Crasto e Santiago e agora com o PCI. Temos que resolver isto melhor. Mas não é fugindo do Crasto que resolvemos os problemas. Temos a melhor cantina no Crasto, temos a Casa do estudante, vamos ter um campo sintético no Crasto, temos residências e a Escola de Saúde. Já temos um posto avançado para contactos com os estudantes nas Catacumbas e não quer dizer que não possamos ter mais mas temos que assumir que o Crasto é para ficar e é a parte central dos 70 hectares do seu grande desenho contando com o PCI”.
Vários autarcas marcaram presença na tomada de posse e o momento foi aproveitado pelo autarca de Aveiro e presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro para elogiar a forma como conseguiu trabalhar em conjunto com a Associação Académica da Universidade de Aveiro.
“Infeliz o estudante que o tendo sido não leva a chama intensa de ter sido académico para a sua vida e infeliz a cidade que tendo uma universidade dentro de si assume o absurdo, como a nossa assumiu durante 40 anos, de não ser universitária. O André leva para a sua vida a chama insubstituível e única de ser académico e a vontade e a gana de fazer todos os dias melhor na certeza de que com este trabalho nós conseguimos assumir de uma vez por todas que Aveiro é agora cidade universitária de plena condição”.
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