A Câmara de Vagos reitera, em comunicado enviado à redacção Terra Nova, esta tarde, que "cumpriu escrupulosamente todas as cláusulas e condições do contrato assinado com a Prime Artists relativamente à realização do evento em causa", no município vaguense. Reagindo a críticas e comentários expressos nas redes sociais, a autarquia relembra que "chegou mesmo a proceder a uma alteração ao contrato, em Dezembro de 2013, tendo em consideração a necessidade de se alcançar uma estabilidade financeira que permitisse um aumento qualitativo do cartaz do Festival para futuras edições, face ao aludido prejuízo invocado pela organização na edição 2013". É a própria Prime Artists que, em 2014, em declarações à Lusa, afirma que "o evento cresceu e que passou de 3500 visitantes em 2009, para 16500 em 2014".
"Reiteramos a informação de que, face à comunicação da Prime Artists, de Novembro de 2015, a Câmara Municipal de Vagos continuou a acreditar e a desenvolver todos os esforços e conversações no sentido da manutenção da realização deste Festival, tendo em consideração que sempre cumpriu com aquilo que protocolou com os promotores, como aliás em todos os outros compromissos que o Município assume. Soubemos agora que a marca VOA foi registada em Setembro de 2015, após a edição 2015 do Vagos Open Air, o que denota a premeditação da intenção do promotor em não querer continuar a realizar este Festival em Vagos", é referido.
A Câmara assegura que quer "garantir a realização de um Festival de Metal em Vagos, em respeito por todos aqueles que, durante anos consecutivos, nos deram o privilégio e a honra de nos visitar e de conviver com as nossas gentes". "Temos muita consideração a admiração por a toda a comunidade metaleira, e estamos em condições de afirmar que os laços criados não se romperão neste momento".
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