A oposição em Aveiro teceu críticas à forma como se está a desenrolar o concurso para a concessão de transportes. As alterações introduzidas com o segundo caderno de encargos acabaram por levar os partidos a defender com mais vigor a permanência dos transportes na esfera municipal com integração na estrutura da Câmara. Filipe Guerra (PCP), Rita Batista (BE) e Marques Pereira (PS) foram porta-vozes desse descontentamento.
Recorde-se que o novo caderno de encargos faz aumentar a comparticipação da autarquia na valorização que é dada aos quilómetros feitos e reduz a comparticipação do operador vencedor nas obras do centro coordenador de transportes de 500 para 400 mil euros.
Filipe Guerra falou em “falhanço” e diz que a autarquia procura “ajeitar o negócio para agradar aos privados". Rita Batista insistiu na tese do BE sobre o “super jackpot" para privados e Marques Pereira fala em “plano B” que significa concessionar nem que seja “de borla”.
Ribau Esteves respondeu que o ajuste direto seria sempre possível mas que está a apostar no plano A, da concessão agora em formato revisto (com áudio).
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