A Assembleia Municipal de Aveiro reúne, esta noite, em sessão extraordinária, para debater o Plano de Ajustamento Municipal. Com este passo será fechado o dossiê que segue para apreciação do Tribunal de Contas. A autarquia tem à espera um pouco mais de 72 milhões de euros para pagamento de dívidas a fornecedores e tem em cima da mesa um plano que obriga a medidas de austeridade.
Eduardo Feio, do PS, que optou pela abstenção em reunião de Câmara, diz que gostaria de ter visto um debate mais alargado e defende que a Assembleia Municipal deve ter uma comissão de acompanhamento. O eleito do PS admite que o plano representa uma situação excecional.
“Este é um processo de anos, pelo menos até 2024, em que viveremos em situação excecional. Estamos convictos que é uma situação que pode ser antecipada. Esperamos que o que tem que ser feito seja bem feito e que algumas das nossas sugestões sejam acompanhadas. Sempre defendemos que o processo deveria ter sido mais participado. A Assembleia Municipal deve ter uma comissão setorial para acompanhar este processo”.
Ribau Esteves garante que esse acompanhamento está previsto na lei que enquadra o Fundo de Apoio Municipal. Sobre a oposição regista contributo “zero” (com áudio).
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