O reitor da Universidade de Aveiro afirma que os constrangimentos orçamentais foram marca dos últimos anos na gestão universitária e admite que possam a continuar a marcar a vida do país por mais tempo. Ouvido à margem da apresentação de um livro sobre demografia, na UA, numa fase em que o ambiente de pré-campanha marca a vida do país, Manuel Assunção sublinha que essa conjuntura económica pode ainda continuar a marcar a vida das universidades (com áudio).
O Reitor da Universidade de Aveiro que ontem se cruzou com o Primeiro-Ministro, Passos Coelho, na apresentação da obra biográfica sobre Ilídio Pinho, diz que o tempo de austeridade foi também tempo de criação de alternativas ao financiamento. Como sinal positivo aponta a capacidade de atração das universidades.
“Já há redes constituídas, capacidade de ir a fundos regionais e europeus que antes não havia. São dinâmicas múltiplas com múltiplos atores. Temos quase 15 mil alunos e 1100 professores e investigadores. Falamos de 1500 atores desta rede e de deste processo complexo. Isto joga-se dia-a-dia. Há coisas que correm bem e outras menos bem. Temos que melhorar as taxas de sucesso em Portugal e na Europa. Por isso digo que o jogo da próxima semana é sempre o mais importante”.
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