O Partido Socialista de Vagos diz que está preparado para apoiar a transição na União de Freguesias de Vagos e Santo António de Vagos agora que dois membros do PSD perderam o mandato. A estrutura liderada por Bruno Julião diz que Ilda Martinez e Mário Santos vão manter a atividade enquanto não fica resolvida a questão do processo judicial que levou à perda de mandato do presidente e da tesoureira, condenados, pelo Tribunal Central Administrativo Norte, por terem, alegadamente, efetuado adjudicações de fornecimento de materiais a uma empresa local cujo sócio-gerente é filho de Fernando Julião e marido de Maribel Julião.
“Neste período de indefinição, despoletado por um processo judicial que retirou o mandato a dois membros do PSD do executivo da Junta citada, tem sido nosso entendimento que importa preservar as condições de prestação do serviço público desta Junta, garantindo os interesses da população, no respeito pelas normas de eficiência e de legalidade”, adianta o PS. “Vagos e Santo António não podem parar. Não param as inúmeras atividades em curso. Não pára a vida das pessoas que diariamente necessitam do apoio da Junta”.
O PS realizou em 2013 no rescaldo das eleições um Acordo Político com o PSD, que venceu as eleições para a Junta da União das Freguesia de Vagos e Santo António de Vagos, com vista a “viabilizar uma governação com maior pluralidade de ideias, permitir uma maior fiscalização, garantir uma maior representatividade da população nos destinos da Freguesia, em particular, dando voz aos eleitores do PS”.
“Não negamos a excecional complexidade de que se reveste o momento atual e, tendo isso em consideração, o Partido Socialista de Vagos posicionar-se-á a favor da melhor solução, que será aquela que tenha por base 1) a conquista de uma legitimidade duradoura à nova equipa do executivo por formar e 2) a criação de um executivo conciliável e competente ao serviço dos cidadãos; e estará contra qualquer solução que não contemple estes princípios”.
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