Francisco Teixeira Homem apresentou a obra “A Igreja de Santo André (séc. XIX) Pedro Vaz d’Eça e o Foral Manuelino (1515)”, no Auditório Aires Barbosa, em Esgueira, numa sessão com dezenas de pessoas. O professor, aposentado do Ministério da Educação, referiu-se a grande parte das obras de restauro da Igreja Matriz de Esgueira, ocorridas durante o século XIX fazendo-as interagir com o Foral Manuelino, do qual se celebra os 500 anos da sua atribuição a Esgueira, por D, Manuel I, e Pedro Vaz D´Eça que foi um dos seus subscritores.
O lançamento deste livro foi uma manifestação, do autor e da Inclu-Ria, não apenas de evocação e celebração desta efeméride que ocorre esta segunda. É também uma forma de dar a conhecer uma parte desconhecida da história da freguesia através da pesquisa de fontes, a maior parte delas, primárias.
Trata-se de um livro com 198 páginas e dezenas de fotografias inéditas que vai engrandecer e fazer parte de um espólio de história local que, referenciando o trabalho da Junta de Paróquia do século XIX, desvenda alguns episódios e pormenores curiosos da Igreja de Santo André, da residência paroquial e do cemitério local.
“Foi escrito a pensar em todos aveirenses e esgueirenses em particular, que desta forma são convidados a recordar a sua terra e a obra que nos foi legada e de que tanto nos orgulhamos”, conclui o autor.
A obra contou com a apresentação de Helena Libório, tendo sido prefaciada por Romana Fragateiro, presidente da Incluria, e a receita reverte para a INCLU-RIA, Associação Humanitária de Esgueira.
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