João Sousa, vereador do PS na Câmara de Aveiro, insiste que o processo dos armazéns da Câmara de Aveiro configuram o exemplo do que não deve ser feito na gestão pública. Numa intervenção em que sumariou o processo de instalação em Taboeira, o autarca questionou opções tomadas nos mandatos de Élio Maia pelos custos das operações e dos incumprimentos e pela sucessão de acontecimentos na interação com a empresa Rodimo. Chegou mesmo a sugerir que o dossiê deveria ser avaliado pelo Ministério Público pelos custos que a operação teve para os cofres da autarquia. Numa intervenção que começou com o elogio à recente transferência dos armazéns para as antigas instalações da ERSUC, João Sousa acabou a recordar datas e incumprimentos no acordo que colocou os armazéns na Zona Industrial de Taboeira. Uma ideia de Alberto Souto que mereceu elogios do PS e da maioria PSD/PP/PPM mas cuja execução acabou por não cumprir os termos do acordo. João Sousa estranhou, ainda, que não tivesse sido usada a figura de uma comissão arbitral prevista no contrato (com áudio).
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