«NÃO IA HAVER ESTABILIDADE E AFINAL HÁ« |
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Governo 1º ano
O problema do CDS no Governo «é a ausência de problema«
Paulo Portas, enquanto líder do CDS-PP, sustentou que o seu partido gorou os prognósticos de quem o antevia como ameaça à estabilidade governativa na coligação com o PSD.
«Não ia haver estabilidade e afinal há. Ia haver problemas e afinal o problema é a ausência de problema«, disse Paulo Portas, que com o seu discurso fechou um jantar partidário em Albergaria-a-Velha, que terminou na madrugada de hoje.
Classificando a coligação com o PSD como uma maioria «sólida e coesa«, Paulo Portas falou da «convicção« com que lidera o partido e o representa no governo.
Falando para 500 pessoas, o líder do CDS/PP afirmou que irá prosseguir com as suas críticas «à forma como o PS deixou o país« e sublinhou a «importância« do seu partido na defesa dos valores da direita.
Enumerou posteriormente as medidas já adoptadas pelo governo, que são bandeiras do seu partido.
O presidente do CDS-PP prometeu um balanço mais aprofundado dos primeiros tempos de governação no próximo congresso do partido, a realizar no Porto.
O congresso terá como palco o Palácio de Cristal, que Paulo Portas disse ser emblemático para um partido com 27 anos de história e que se fez «de resistência e muitas vezes de sofrimento«.
«Foi ali que os nossos melhores lutaram, debaixo de tiro e de cerco pela sobrevivência de um partido da direita democrática em Portugal«, recordou.
No seu discurso de 45 minutos, Paulo Portas não fez qualquer alusão à crise iraquiana e à cimeira das Lajes, hoje nos Açores, escusando-se também a responder às perguntas dos jornalistas.
(17 Mar 03 / 9:37) Diário de Aveiro |
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