Élio Maia, ex-Presidente da Câmara de Aveiro, mostrou-se hoje convicto que os protocolos publicitários da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) com o Beira-Mar foram "decisões tomadas com todo o enquadramento legal", mas esclareceu não ter acompanhado a execução das contrapartidas. O antigo autarca, que cumpriu funções entre 2005 e 2013, falava como testemunha no julgamento dos 13 arguidos (autarcas e ex-autarcas) no processo dos alegados apoios ilegais ao futebol profissional. Élio Maia recordou que rejeitara propostas idênticas que o Beira-Mar fazia insistentemente à Câmara de Aveiro por saber que era ilegal. A ajuda, assumiu, daria "notoriedade" por ser uma "prestigiada" coletividade do Concelho. "Se tivesse sido possível, claro que politicamente seria interessante", acrescentou. Já quando a maioria a que presidia foi confrontada com o protocolo da CIRA, decidiu-se pelo voto favorável acreditando que teria sido "salvaguardada a legalidade".
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