1º MINISTRO ALMOÇA MULHERES DE ARMAS

Dia Internacional da Mulher Primeiro-ministro almoça sábado com «mulheres de armas« Veja uma mulher de armas. É barradina Chamar a atenção para a presença assinalável de mulheres nas forças de defesa e segurança nacionais é o objectivo de um almoço com o primeiro-ministro, hoje, Dia Internacional da Mulher. O ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, que tutela a área da igualdade de oportunidades, promove o encontro, onde estarão 54 «mulheres de armas« convidadas a assinalar o seu dia no Quartel do Carmo, em Lisboa. A ocasião servirá ainda para anunciar, pelo primeiro-ministro, o novo Plano Contra a Violência Doméstica em Portugal. O almoço conta ainda com a presença de representantes da Comissão para a Igualdade e para os Direitos da Mulher e da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. Foram também convidados o ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, o ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, os Chefes de Estado-Maior da Força Aérea, do Exército e da Marinha, o Comandante-General da GNR, o director nacional da PSP, o presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e o presidente da Liga dos Bombeiros. Participam nove mulheres (três praças, três sargentos e três oficiais) de cada um dos ramos das Forças Armadas - Exército, Marinha e Força Aérea - e de cada força de segurança (PSP, GNR e bombeiros). Com esta iniciativa, o Governo pretende chamar a atenção para a crescente adesão das mulheres a profissões que eram, há alguns anos, exclusivamente masculinas. Os dados disponibilizados pelo Governo apontam que é no Exército, Força Aérea (17 por cento do pessoal do ramo, com 1078 profissionais) e PSP que se encontra a maior percentagem de mulheres. No caso da Força Aérea, os números «são assinaláveis«, segundo o Governo, já que só existem concursos regulares de adesão desde 1991. O gabinete do ministro da Presidência assinala que as mulheres desempenham um importante papel na prevenção e na resolução dos conflitos armados. No entanto, em relação à situação de igualdade entre homens e mulheres, a tutela da área reconhece que «existe algum desequilíbrio resultante, em boa parte, da necessidade de conciliar a vida profissional com a vida familiar«. (8 Mar 03 / 9:43)
Diário de Aveiro


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