Começar pela base com informação essencial a qualquer processo de minimização de riscos mas com o desafio lançado para o aprofundamento dos conhecimentos nos riscos mais sérios que estão em questões como o manuseamento e transporte de químicos no porto de Aveiro ou nos riscos costeiros. O apelo foi deixado por um cidadão da Gafanha da Nazaré na sessão de sensibilização “Educação para o Risco: Conselhos de Segurança e Emergência”.
Leopoldo Oliveira ouviu as intervenções de representantes da autarquia, do serviço municipal de Protecção Civil e do Centro Distrital de Operações e Socorro e quis saber mais sobre temas concretos. “O que fazer em caso de acidente químico? Devemos ficar em casa ou fugir? Devemos ir para Aveiro ou para a igreja rezar?” questionava o cidadão.
Margarida Guedes, que esteve em representação do CDOS, não escondeu que tinha evitado propositadamente o assunto mas deixou o desafio para o lançamento de um encontro temático apenas para temas mais complexos. “Não há uma resposta única. Nesse tipo de acidentes cada caso é um caso. Ainda assim há princípios que são comuns a outros cenários de incidentes.
O encerramento das comemorações do Dia Internacional da Proteção Civil foi o mote para que a autarquia explicasse os fundamentos da estrutura que é liderada politicamente pelo presidente da Câmara de Ílhavo e que tem nos Bombeiros de Ílhavo um pilar operacional que é seguido também por funcionários da autarquia.
Com esta iniciativa, a Câmara Municipal de Ílhavo pretendeu sensibilizar a população para a temática da Proteção Civil, contribuindo para o aumento do conhecimento da população sobre fatores de risco e sobre os procedimentos a adotar em caso de acidente.
Duas cidadãs sentaram-se na primeira fila e na hora de falar de riscos não esconderam que o Estado prega leis que não cumpre. “Todos os anos limpo o pinhal que tenho mas ao lado o meu vizinho que é o Estado não quer saber dos detritos.
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