A Região de Aveiro quer reforço de verbas para a educação e admite que a revisão do quadro de apoios comunitários será momento importante para atingir esse objetivo. Ribau Esteves abordou a pressão das autarquias para conseguirem verbas para áreas em que o investimento em infraestruturas ainda não está concluído. “A Região tem vindo a fazer esta preparação há dois anos com o QCIRA e já estamos a trabalhar com o Centro 2020 para vermos como podemos financiar o que queremos. A tipologia da educação precisa de muito mais dinheiro do que a que está referenciada. Precisamos de fazer um bom acordo para que possamos cativar recursos financeiros. Devemos partir bem no arranque do quadro. É uma matéria prioritária”.
O autarca espera que seja possível redirecionar algumas verbas a partir de 2017 compensando esses défices. “Há uma reserva de eficiência de 1.4 mil milhões de euros. Esse valor será afetado a áreas que necessitem de reforço mas é preciso nível de execução alto. Temos nível de execução baixo na execução e devemos melhorar até 2017 para reforçar as dotações. Na Região Centro há 95 milhões para escolas e só Aveiro precisa de 22 milhões de euros. São números que estão aquém das necessidades. É preciso convencer a Comissão Europeia de que o valor é escasso”.
O autarca de Ílhavo, Fernando Caçoilo (na foto), é da mesma opinião. Defende que o reforço de verbas é essencial. “Devo dizer-lhe que este quadro tem pouco dinheiro no âmbito dos Centros Escolares. Ainda há em Ílhavo e na Região um passo largo para requalificação do parque escolar e há pouco dinheiro. Também na regeneração urbana. É preciso uma engenharia financeira tremenda para conseguir ir buscar fundos”.
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