Diogo Machado aproveita o final do processo judicial que opôs a Câmara de Aveiro ao antigo diretor-geral da Aveiro Expo para escrever uma carta aberta ao presidente da Câmara de Aveiro. Nessa missiva, Machado questiona as condições do administrador Acácio Coelho para continuar a dirigir a empresa.
“Refiro-me, entre outras, a condições de seriedade, honestidade, capacidade, competência, inteligência, experiência”. Diogo Machado fala em “desastrado Conselho de Administração” que na sua opinião está a destruir “em 18 meses todo um profícuo e rentável trabalho de 8 anos”.
Deixa também interrogações sobre o anunciado passivo de um milhão de euros da empresa Aveiro Expo que está em liquidação. A autarquia referiu-se aos números como herança do passado mas o antigo Diretor-geral considera que o passivo de mais de 1 milhão de euros “surgiu única e exclusivamente” ao longo dos últimos 18 meses salientando que a autarquia deve à empresa um montante superior a meio milhão de euros.
Uma missiva que aborda a gestão de Ribau Esteves e o investimento feito no cartaz da Feira de Março. “Como consegue V.Exa. gastar mais de duzentos e cinquenta mil euros no cartaz deste ano da Feira de Março, quando tem às costas tão exorbitante passivo? Quem vai pagar? Recorrendo a que tesouraria?”
O antigo militante do PP que foi expulso por ter apoiado a candidatura de Élio Maia nas autárquicas do 2013 contra a candidatura oficial da coligação “Aliança com Aveiro” dirige ainda críticas ao exercício de Ribau Esteves questionando o exercício e os esforços para a redução de passivo. “E por falar em dívida, alegou V. Exa. no início do seu mandato que a mesma atingia os tais 150M €. Aliás, ainda hoje continua a alegar o mesmo. Quanto abateu V. Exa. a essa dívida neste mais de ano e meio? Zero, pouco mais que zero, ou nada?”
foto: Diário de Aveiro
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