O Beira-Mar venceu o Vitória de Guimarães, por 1-0, e colocou ponto final numa série de duas derrotas consecutivas deixando a equipa em posição mais tranquila na II Liga de Futebol. Os aveirenses beneficiaram de um golo solitário de Fábio Santos, marcado aos 62 minutos de jogo, na finalização a um cruzamento tirado por Paulinho. Partida bem conseguida pelo Beira-Mar que conseguiu um jogo mais ligado do que o habitual e com mais dinâmica nas saídas para o ataque. O final de jogo obrigou a gestão e a equipa foi capaz de manter a concentração para evitar surpresas de última hora tão habituais nas últimas partidas.
Paulo Alves, técnico do Beira-Mar, sublinha a qualidade da exibição mas lembra que o processo de crescimento é lento. “Vamos sempre bater na questão da experiência dos jogadores uma vez que não conseguimos fazer um segundo golo que dê segurança. Depois o adversário começa a meter bolas e num ressalto podemos sofrer. Foi jogo quase de sentido único, conseguimos ser superiores e em termos exibicionais penso que talvez tenha sido a melhor exibição. O Beira-Mar tem feito grandes jogos mas quando não se ganha isso fica em saco roto”.
O treinador lembra que o trajeto do Beira-Mar exige “tempo e paciência” e que a maturação de jogadores não se faz de um dia para o outro. “Esta segunda Liga é muito competitiva e tem equipas com outra maturidade que não temos. Os jogadores nunca sentiram a pressão da subida. Sentimos a obrigação de ganhar jogos. Temos é que trabalhar e ser sérios para melhorar os jogadores. Futebol é tempo e paciência”.
Armando Evangelista, treinador do Vitória, admite que não gostou da exibição por estar habituado a ritmos mais elevados. “Só uma bola parada podia ter feito a diferença e foi o que aconteceu. Foi um jogo morno e a ausência de oportunidades foi evidente. Temos que que fazer mais porque a equipa já nos habituou a fazer mais. Temos que ser mais exigentes. Este jogo não me deixa satisfeito porque não é a imagem do Vitória”.
Foto: maisbeiramar
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