O presidente da concelhia de Ílhavo do PSD diz que está a ser pensada uma solução para acomodar os vendedores do mercado da praia da Barra para o período em que decorrer a obra de remodelação daquela estrutura. São pouco mais de três meses sem mercado. Rui Dias comentava a presença de comerciantes na reunião de Câmara da passada quarta-feira para explicar que se está a fazer um caso onde não existe. O dirigente do PSD assume que a Barra terá o mesmo tratamento que tiveram os mercados de Ílhavo e da Costa Nova com uma estrutura de substituição.
“Esta parte foi pensada. Está a ser construída uma solução. O modelo usado na Costa Nova é o mais simples de adotar. É óbvio que há essa garantia de se criar solução. O procedimento ainda não está fechado. Está a construir-se. É evidente que os contributos podem ser interessantes mas é óbvio que quando se faz uma operação destas se tem esse olhar. Fizemos isso em Ílhavo e na Costa Nova, porque é que não se há-de encontrar solução na barra? É um não problema”.
Hugo Lacerda, do PS, lamenta que o processo não seja participado e do conhecimento dos comerciantes desde o início. Acusa a autarquia de falta de diálogo e de reagir depois de conhecer os protestos salientando que o problema se repete numa referência aos debates sobre a contestação de populares à movimentação de petcoke no Porto de Aveiro e à contestação de caravanistas à proibição de parqueamento junto à Igreja na frente marítima da Costa Nova.
“Compete à autarquia, em conjugação com a Junta de Freguesia, e acho que não se deve colocar se há áreas mais ou menos beneficiadas. E deverá ser mais uma vez pensado se não começa a ser a regra ter que se formar grupos de pressão quando deveria ser a exceção”.
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