O PCP contesta a cobrança de estacionamento no parque da Universidade e do Hospital. Em ação realizada esta manhã, dirigentes da concelhia de Aveiro assumiram oposição ao início da cobrança de um euro por dia como máximo de um dos parques exteriores. António Moreira diz que o processo não passou pela Assembleia Municipal e não foi sujeito a debate público com a população. Pede a suspensão da cobrança num parque que serve quem vai a consultas e visitas no hospital.
“Trata-se de um espaço de larga utilização pelos utentes e funcionários do Hospital Infante D. Pedro, sem alternativa no interior do perímetro hospitalar e que, pela natureza dos equipamentos servidos, deveria continuar livre, sem qualquer nova taxa moderadora, desta vez municipal”.
O PCP protesta publicamente contra “a forma quase secreta como este processo foi concluído, em reunião privada da Câmara Municipal e sem qualquer envolvimento público dos aveirenses e suas instituições designadamente a Assembleia Municipal e órgãos das freguesias”, apelando aos aveirenses “que não se resignem e lutem ao lado do PCP por uma política que valorize a mobilidade e aposte na qualidade de vida dos aveirenses, com mais e melhores transportes públicos e uma política de estacionamento que não assente na extorsão, mas sim na criação de condições para uma mobilidade mais eficaz dentro da malha urbana da cidade”.
A crítica do PCP à “Reorganização do Estacionamento Tarifado da Cidade de Aveiro" sublinha que o plano entra em contradição com promessas eleitorais. “Antes das eleições autárquicas, Ribau Esteves anunciara o objetivo de reduzir as áreas de estacionamento pago. Como o PCP denunciou em Setembro, ao fim de dez meses nem um lugar de estacionamento pago tinha sido eliminado. Agora, com o Plano aprovado em Câmara Municipal e que entrou em vigor a 1 de Janeiro, os aveirenses puderam constatar que foi feito foi exatamente o contrário do prometido: o estacionamento pago passou de 1963 lugares para 2294 – um aumento de 17%”.
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