ESCOLAS COM PLANOS DE EMERGÊNCIA |
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Aveiro
Escolas com planos de emergência, mas sem formação
Os responsáveis das escolas do primeiro ciclo e jardins-de-infância de Ílhavo abrangidos pelos planos de emergência que a Câmara apresentou publicamente, alertaram para a falta de acções de formação.
«Os planos estão a ser bem recebidos e estamos a procurar colaborar, mas faz falta mais apoio e acções de formação que, até este momento, não têm existido«, disse à Agência Lusa, a coordenadora da Escola da Srª do Pranto, Maria Emília.
«Sem a formação, os planos caem pela base, porque desconhecemos o material que chega à escola e o seu funcionamento«, avisou a responsável pela maior escola do primeiro ciclo do concelho, com cerca de 200 alunos.
A Câmara de Ílhavo anunciou, entretanto, que durante o primeiro ano de implementação dos planos, agora apresentados, vão decorrer três acções de formação nas 36 escolas e jardins-de- infância.
Os planos de emergência demoraram cerca de um ano a ficar concluídos e envolveram a autarquia, que liderou o processo, os serviços distritais e municipais de Protecção Civil, os Bombeiros de Ílhavo e os estabelecimentos de ensino.
Segundo o presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, o município é o quinto do país a dispor de planos de emergência para as escolas que estão sob a alçada da autarquia.
«É mais uma nota da elevação da qualidade de vida no concelho e dos níveis de seguranças«, sublinhou o autarca, que espera conseguir, por esta via, «que as crianças e professoras sejam uma base de apoio para o trabalho de sensibilização da população para as questões ligadas à protecção civil«.
No âmbito desta iniciativa, têm vindo a ser colocados, desde o início do ano, extintores em todas as escolas e jardins- de-infância abrangidos.
Além deste material, a Câmara disponibilizou também a sinalética para os edifícios, totalizando um investimento de cerca de 15 mil euros (três mil contos).
Lusa
(12 Fev / 9:32) Diário de Aveiro |
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