PROGRAMA PARA MASSIFICAR PORTÁTEIS

Sociedade da Informação Programa para massificar portáteis e Internet O programa «Campus Virtuais« vai ser apresentado quarta-feira na Universidade de Aveiro, com o objectivo de massificar a utilização de computadores portáteis, incentivar o acesso móvel à Internet e criar mais conteúdos em português na rede. O projecto é dirigido a professores e alunos do ensino superior (universidades e politécnicos) e vai envolver numa primeira fase 60 universidades, com um orçamento aproximado de 25 milhões de euros (cerca de cinco milhões de contos). A iniciativa a cargo da Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC), estrutura de apoio ao Governo em matéria de inovação, sociedade da informação e governo electrónico, permitirá a compra de computadores portáteis com acesso a banda larga por um preço mensal nunca superior a 50 euros (cerca de dez contos) e com um prazo de pagamento máximo de 3 anos. O objectivo é, até ao final de 2003, comercializar ao abrigo do programa «Campus Virtuais« perto de 20.000 máquinas. Na cerimónia de lançamento do «Campus Virtuais« vão estar presentes o ministro-adjunto do primeiro-ministro, José Luís Arnaut, o ministro da Ciência e do Ensino Superior, Pedro Lynce, o gestor da UMIC, Diogo Vasconcelos, e a reitora da Universidade de Aveiro, Helena Nazaré. Representantes de empresas produtoras de hardware (Apple, Dell, Fujitsu-Siemens, HP/Compaq, IBM e Toshiba), bancos (BCP, BES, BPI e CGD), operadores de telecomunicações (Clix, IOL, PT, Via Networks, TV Tel), Intel, Microsoft e Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) marcarão também presença em Aveiro, já que a cerimónia inclui a assinatura de um conjunto de protocolos entre as várias entidades aderentes ao projecto. Financiado pelo Programa Operacional da Sociedade de Informação (POSI), o programa vai possibilitar que professores e alunos do ensino superior possam adquirir, em condições vantajosas, computadores portáteis, equipados com a tecnologia «wireless LAN« (redes sem fios) e configuração para banda larga. O governo agirá como um facilitador entre o sector financeiro, fabricantes de hardware e público-alvo de forma a que se possa massificar um instrumento essencial para a mobilidade e produtividade nacional, o computador portátil. Uma das contrapartidas do equipamento das universidades será a disponibilização dos seus conteúdos online. A lógica é que os alunos possam, em qualquer momento e lugar, aceder ao conteúdo das aulas, obter sebentas, contactar os professores por correio electrónico e até inscrever-se nos exames, a partir de uma página pessoal na Web criada automaticamente no momento da matrícula. «O dinheiro que os estudantes gastam actualmente em fotocópias será o mesmo que podem aplicar na compra do portátil«, disse à Agência Lusa uma fonte da UMIC. Também as Universidades poderão aplicar o dinheiro actualmente investido em salas de informática na «webização« das instituições. Trata-se, segundo a UMIC, de uma iniciativa inovadora a nível europeu e que se poderá estender, no futuro, às escolas secundárias portuguesas. Lusa (17 Jan / 16:45)
Diário de Aveiro


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