A VISÃO DE ALVALADE COMO PANO DE FUNDO |
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Jantar do 9º aniversário do Núcleo Sportinguista da Bairrada
A visão de Alvalade como pano de fundo
Manuel Zappa
O Núcleo Sportinguista da Bairrada (NSB) comemorou, na passada sexta feira, a passagem de mais um aniversário, o nono, com a realização de um jantar convívio na presença de cerca de 100 pessoas.
Por iniciativa da direcção do NSB não esteve presente ninguém afecto ao clube de Alvalade, nem mesmo o presidente da Câmara, Litério Marques, um sportinguista confesso, por motivos profissionais.
A noite foi de festa, aliás como não podia ser de outra forma. A subida gradual do Sporting na SuperLiga, as novas infra-estruturas, os dirigentes, o futuro risonho, com a aposta clara e inequívoca na formação, de um clube diferente, foram razões mais do que suficientes para o grande estado de espírito dos sportinguistas da Bairrada.
No seu jeito contagiante, Fructuoso Almeida e Silva, presidente do NSB, depois de se mostrar orgulhoso com as figuras presentes, adiantou que “ao sermos do Sporting, somos diferentes. Somos portugueses, mas somos do Sporting, o único clube que tem Portugal gravado com o seu nome”.
Recentemente, Fructuoso Almeida e Silva esteve na inauguração do sétimo andar do novo Complexo Século XXI: “Aquilo é sumptuoso. Fiquei extasiado e com o que vi. Não há palavras. Então a Academia de Alcochete!, não ficamos nada envergonhados com qualquer clube do mundo”.
A NOVA SEDE
Finda a intervenção de Fructuoso Almeida e Silva, mais dois sócios usaram da palavra. O primeiro foi Navega Rodrigues, que falou da nova geração e daquilo que os unia. Para ele, Jordão e Manuel Fernandes foram dois ídolos que alimentaram o seu sportinguismo: “O Sporting era um grande clube porque não precisava de ganhar para ser grande. Somos diferentes, discretos nas vitórias, sempre presentes nos momentos menos bons”.
A claque, Academia, Centro de Estágio, constante organização, um futuro sólido, os novos talentos, foram notas soltas na intervenção de Navega Rodrigues. Sobre o NSB, aquele sócio, afirmou que “o momento é de cerrar fileiras. O sonho da sede não está concretizado e Fructuoso Almeida e Silva não dormirá em paz enquanto não ver a obra a crescer”.
Carlos Matos, outro sócio do Núcleo, disse que “a organização do Sporting não permite andar nas bocas do mundo. O futuro será nosso”, rematou.
A terminar, foi a vez de Augusto Condesso, presidente da Assembleia Geral do NSB. Reportando-se aos factos verificados no recente FC Porto – Benfica, aquele dirigente aflorou que “temos de travar outro combate, o da moralidade”, aspectos que, nos últimos tempos, tem feito a grande referência dos dirigentes leoninos, quer se goste quer não.
No final, Augusto Condesso, diria que “o NSB tem uma obra a fazer, a sede. O projecto está feito. Por isso, não há forma de voltarmos atrás. O caminho é em frente”.
(24 Out / 15:14) Diário de Aveiro |
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