JORNADAS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Igreja Jornadas da Comunicação Social começam hoje em Fátima Jornalistas de órgãos católicos e não- confessionais reúnem-se a partir de hoje, em Fátima, para mais umas Jornadas da Comunicação Social, subordinadas ao tema «Como se faz um jornal católico ou o que faz católico um jornal«. As Jornadas, promovidas pela Comissão Episcopal das Comunicações Sociais e que se prolongam até sexta-feira, vão dar particular atenção ao tratamento de notícias de abusos sexuais, nomeadamente «questões como a pedofilia, cujo objectivo é analisar a melhor forma de tratar estes assuntos, com o respeito de todas as partes«, explicou D. João Alves. O presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais subscreveu na terça-feira os apelos de sectores da Igreja que defendem a necessidade de um jornal católico de âmbito nacional. «Faz falta um órgão, seja diário ou semanário, a quem possam recorrer os empresários e políticos, a sociedade em geral, para ter um conhecimento seguro daquilo que a Igreja pensa sobre os problemas do mundo«, defendeu D. João Alves, salientando que esse projecto terá de ter um «olhar sempre atento à revelação cristã, mas também ao mundo, à sociedade e aos seus problemas«. No entanto, para que esse jornal se concretize, é necessário que seja assumido pela CEP e suportado pelas várias dioceses, destacou o bispo emérito de Coimbra, defendendo que os órgãos nacionais que a Igreja possui (Rádio Renascença e a agência Ecclesia) devem ser complementados por um projecto de imprensa. Actualmente, a Igreja dispõe de quatro diários regionais em Portugal mas não tem nenhum órgão do género de alcance nacional. Já para Rui Osório, sacerdote e jornalista do Jornal de Notícias, mais importante que a Igreja possuir órgãos de comunicação social é fundamental que existam quadros católicos em meios não- confessionais. «Se (o novo jornal) for criado, não poderá falhar«, destacou. Lusa (26 Set / 9:26)
Diário de Aveiro


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