Foi com mais uma edição da Feira Medieval que a Câmara Municipal de Anadia assinalou o feriado municipal, no passado dia 5 de maio, evento que decorreu no centro da cidade de Anadia e que teve início na véspera.
Desde 2014, ano em que se comemoraram os 500 anos dos forais manuelinos de Anadia, que a autarquia escolhe a Quinta-Feira da Ascensão, ou Dia da Espiga, para recordar o passado remoto das terras de Anadia. Dedicada ao tema do vinho, a Feira Medieval de Anadia foi ocasião para, mais uma vez, animar o centro da cidade com teatro de rua, recriações históricas, espetáculos de malabares, música e performances diversas, protagonizados pelos grupos Viv’arte, Tradicionalis, Malatitsche e Mozárabes. Ainda neste âmbito, cabe destacar o espetáculo protagonizado pela Ritornello – Associação Cultural, que, na Praça do Município, apresentou, na noite de 4 de maio, “Livietta e Tracollo”. Com encenação de Ricardo Kalash, em palco estiveram Tânia Ralha (soprano), Nuno Mendes (barítono), Hugo Fonseca e Guilherme Portugal (mimos), acompanhados pela Camerata Joanina, sob a direção musical de António Ramos.
Os mercadores e artesãos que se deslocaram a Anadia ultrapassaram, nesta edição, as sete dezenas e, como habitualmente, também as instituições do concelho estiveram representadas no certame: 14 tasquinhas de freguesias, exploradas por associações locais, e ainda cinco bancas de venda, a cargo de IPSS’s. À semelhança do ano anterior, a feira contou com uma área de jogos medievais, dinamizada pelos serviços da autarquia, onde a presença de miúdos e de graúdos foi uma constante.
Apesar das condições atmosféricas adversas que se fizeram sentir no segundo dia do evento, o balanço é, mais uma vez, extremamente positivo, graças à presença de numerosos visitantes, que contribuíram para dois dias de animadíssima festa.
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