O autarca Fernando Fernandes, a cumprir o quarto mandato (o 1.º como presidente da União de Freguesias de Arcos e Mogofores), reconhece que, apesar de ter mais trabalho e uma área muito mais vasta, há obras que só são possíveis realizar graças à União e ao valor do orçamento, que aumentou substancialmente em consequência desta.
“A União é uma nova dimensão, uma nova realidade, com mais exigências e mais pessoas para atender”, diz, sublinhando que nesta União se tem mantido atento às necessidades das gentes da ex-freguesia de Mogofores .
Uma União pacífica com um balanço muito positivo, fruto também de “uma equipa que trabalha de forma coesa” num executivo que tem sempre “as pessoas em primeiro lugar”.
2015: ano de muito trabalho. Assim, sobre o ano de 2015, avança ter sido bastante trabalhoso mas em que foram cumpridas todas as obras propostas, ainda que tenham acontecido inúmeras situações que embora não estando previstas no plano de atividades, houve necessidade de lhes dar resposta.
Um ano em que a palavra de ordem foi “manutenção” de tudo o que existe e que absorve grande parte do orçamento, não só porque se trata de uma União de Freguesias vasta, mas porque é bastante urbana, com muitos habitantes.
Ainda que esta União tenha a particularidade de ser a freguesia-sede do concelho, a Câmara Municipal de Anadia, como é normal, faz uma grande parte de limpezas no centro, mas nas zonas limítrofes todos os trabalhos nesta área são feitos pela Junta de Freguesia através de um acordo de execução com a Câmara Municipal.
Ainda em 2015, Fernando Fernandes destaca que a autarquia requalificou vários espaços de contentores e ecopontos, numa tentativa de tornar os locais mais limpos e asseados, assim como procedeu a um embelezamento/arranjo no Bairro Eng.º Cancela de Abreu, com a construção de uma sobreelevação da entrada no bairro numa tentativa de diminuir a velocidade.
“Recuperaram-se vários fontanários na freguesia, com destaque para os de S.Sebastião e de Santo António, ambos em Anadia”, adiantou.
Já em Mofogores foram recuperados, na Rua do Campo de Futebol, os passeios que estavam mal feitos. “Foram levantados e corrigidos; assim como foram cimentadas várias valetas nesta povoação onde houve a preocupação na limpeza de inúmeras ruas, valetas e manutenção do cemitério”, destacou.
O autarca recorda ainda que, neste ano de 2015, foram iniciados os trabalhos de requalificação do Parque de Merendas de Mogofores. Os primeiros trabalhos prenderam-se com a supressão de algumas árvores – choupos – que constituíam um perigo para os utentes do parque: “foi nossa opção limpar o parque de todos os choupos e raízes, o que acabou por danificar o parque. Existe um projeto de requalificação que vai avançar”, sublinha explicando, contudo que, as últimas cheias, violentas naquela zona, fizeram o executivo repensar o projeto para o local. “Estamos a repensar, com apoio técnico da Câmara Municipal, a requalificação do parque que vai ser mais aberto, arejado (até porque havia queixas de que o parque era muito fechado, tinha muita vegetação muito densa que, por vezes, escondia situações menos lícitas) e ter novo mobiliário.
“Só as obras de aterro e compactação de terras atinge os 20 mil euros”, explica, admitindo que o arranjo total do parque vai ultrapassar várias dezenas de milhares de euros, devendo incluir a construção de uma espécie de circuito de manutenção, nova iluminação e novas zonas de relva.
Uma obra que gostaria de ver concluída antes do verão.
Prioridades em curso. Para 2016 e um orçamento de 137 mil euros, diz que fará o que for possível: “É com esta verba que temos de trabalhar. E a prioridade vai para a manutenção do que existe, porque temos de manter o que temos e a grande prioridade será mesmo a conclusão da requalificação do Parque de Merendas de Mogofores, que leva mais de metade do orçamento disponível.”
Depois, diz que existem ruas para rever valetas, bermas e passeios. Preocupado com o excesso de velocidade dentro das áreas urbanas vai realizar obras que visem dotar estes espaços de maior segurança: “estamos a estudar a colocação de uma sinalética inibidora de velocidade para zonas de maior fluxo de pessoas, no núcleo urbano da cidade de e talvez em Mogofores”.
Fernando Fernandes refere ainda outras quatro obras em curso ou em fase de conclusão na União e que se devem à estratégia e visão do executivo liderado pela edil Teresa Cardoso. São os casos do acesso ao Colégio de Famalicão há muito reclamado pela população e Junta; a requalificação do pavilhão desportivo no centro da cidade e que atrai muitas pessoas aquele espaço; a estrada da zona industrial de Alféolas e a desativação da Etar de Mogofores.
“São melhoramentos muito importantes, há anos por fazer e que se arrastavam no tempo e que têm muita importância para o bem-estar das populações”, diz.
O autarca destaca ainda o apoio que o executivo vai dando às associações e coletividades para que possam prosseguir os seus planos de atividades.
“Temos ainda algumas ruas a precisar de repavimentação e estão sinalizadas em Alféolas, Mogofores, Malaposta e Vendas da Pedreira. Contudo, como são ruas onde existem fugas de água, a Câmara Municipal quer, primeiro, proceder a esses arranjos e só depois avançar com a repavimentação. Concordo plenamente que assim seja.”
Catarina Cerca
Diário de Aveiro |