A partir desta quinta-feira, estará encerrada ao trânsito a chamada Ponte do Gameiro, na entrada sul da Mealhada, que nos próximos dias será submetida a obras de reabilitação estrutural da passagem superior ao caminho-de-ferro, com a demolição e remoção do tabuleiro e substituição por um novo. As obras têm um prazo previsto de 80 dias e fazem antever complicações para o trânsito, especialmente nos festejos de Carnaval do próximo mês.
O principal eixo rodoviário da cidade da Mealhada, cujo encerramento estava previsto para o passado dia 11, será fechado ao trânsito a partir das 18h desta quinta-feira, dia 14. Os veículos serão desviados para poente desta estrada através da Rua do Grupo Desportivo e da antiga Nacional 234, que liga o centro da cidade (Rotunda do Cardal) à ligação à A1.
Esta obra, da responsabilidade da IP – Infraestruturas de Portugal, está a ser preparada há vários anos em coordenação com a Câmara para minimizar os efeitos deste corte de trânsito naquele importante troço, disse ao JB a vereadora Arminda Martins, sublinhando que a autarquia “acautelou com a IP a melhor forma de fazer a obra sem prejudicar os condutores nem a economia local”.
O trânsito, que será desviado entre as rotundas do Luso (a norte) e do Baco (a sul), tem algumas condicionantes, uma vez que na Rua da Várzea (antiga Nacional 234) há uma ponte com limite de peso inviabilizando a passagem de alguns veículos pesados, disponibilizando-se, no entanto, a Rua do Grupo Desportivo que fará esta ligação. O problema é que esta rua estará indisponível por altura do Carnaval, no decorrer dos dois desfiles, uma vez que circula praticamente no interior do Sambódromo Luís Marques.
Todas aquelas situações terão sido acauteladas nas reuniões entre a IP e a Câmara da Mealhada, a última das quais na passada segunda-feira, no sentido de minimizar o impacto destas mudanças ao longo de quase três meses. Arminda Martins considerou que esta situação “vai ser um transtorno grande para a população e para a economia local, mas fizemos tudo o que era possível para minimizar estes impactos. Queremos que a obra se faça no prazo previsto e teremos um técnico a acompanhar a obra monitorizando o seu desenvolvimento”, frisou, concluindo que “as duas partes estão empenhadas para que tudo corra bem, vai ser complicado mas a obra tem que ser feita”.
JPT
Diário de Aveiro |