O Ministério Público (MP) de Aveiro deduziu acusação contra oito funcionários judiciais que trabalhavam no Tribunal de Águeda, suspeitos de desviarem artigos contrafeitos apreendidos em processos-crime avaliados em mais de 24.500 euros.
Segundo o despacho, os factos ocorreram entre 2005 e 2009, estando os arguidos – cinco homens e três mulheres, com idades entre os 43 e 60 anos –acusados de um crime de peculato na forma continuada. Dois deles respondem ainda por falsificação.
Entre os acusados estão sete oficiais de justiça que, à data dos factos, exerciam funções nos serviços do MP de Águeda, e uma porteira que estava encarregue de organizar, arrumar e entregar os objectos apreendidos.
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