As Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR´S) de Mogofores e de Arcos vão ser desativadas.
Uma pretensão que já estava prevista nas Grandes Opções do Plano (GOP) para 2015 e que transita agora para 2016, uma vez que ambas se encontram ainda a funcionar.
Sobre esta questão, o vereador do PSD, José Manuel Ribeiro recordou, na última reunião do executivo, ter, há um ano atrás, feito um elogio à Câmara Municipal pela decisão relativa à desativação das referidas ETAR’s mas que se mantiveram em funcionamento até aos dias de hoje.
No entanto, avançou que nos últimos meses os maus cheiros voltaram a intersificar-se na zona da Malaposta, com mais incidência entre a Malaposta, Mogofores e Avelãs de Caminho, junto ao leito do rio Cértima.
Um problema recorrente e que ciclicamente deixa as populações que residem ao longo do IC 2, sobretudo na Malaposta, com os nervos em franja.
“Os cheiros chegam a ser nauseabundos e as pessoas que ali residem perto queixam-se”, sublinhou o vereador.
Uma situação que pode não estar diretamente ligado com o funcionamento das ETAR’s. Isso mesmo foi explicado pela edil Teresa Cardoso ao Jornal da Bairrada e que pode ter origem em descargas ilegais para o rio e que a GNR tem estado a investigar.
Mesmo assim, o vereador do PSD, José Manuel Ribeiro, diz que este problema não pode ser adiado por ser uma questão urgente, pois a Câmara tem de poupar a população.
A este respeito, a edil Teresa Cardoso referiu que a situação é delicada e que não está no esquecimento.
“Temos contactado com várias entidades e passamos por várias situações desenhadas com caderno de encargos e quando estamos para dar esse passo aparece uma outra opinião ou solução diferente”, lamentou, destacando que “tudo o que são esgotos já estão ligados à ETAR de Sangalhos”, reconhecendo, contudo, ser agora necessário desativar as lagoas das duas ETAR’s.
“Estamos no terminus dos cadernos de encargos. É nossa vontade lançar estes trabalhos a concurso a muito curto prazo”, disse, deixando ainda a indicação de que depois será igualmente necessário requalificar as lagoas e tornar o espaço novamente verde.
Catarina Cerca
Diário de Aveiro |