O orçamento da Câmara de Aveiro para o próximo ano, de 101 milhões de euros, foi aprovado na passada sexta-feira, com os votos da maioria PSD/CDS, cinco abstenções, três das quais dos independentes “Juntos por Aveiro” e duas de presidentes de Junta, eleitos pelo PS, enquanto a bancada do PS, BE e PCP votaram contra.
O orçamento é dominado pelo Plano de Ajustamento Municipal, com aplicação de 43 milhões de euros através do Fundo de Apoio Municipal (FAM) para sanear dívidas.
O socialista Francisco Picado perguntou “o que acontecerá depois do FAM?”, mas não obteve resposta e Filipe Guerra do PCP disse que o orçamento corresponde a um “esforço financeiro que recai sobre a população”. Rita Batista, do BE, concluiu que os ”impostos no máximo não foi a promessa da coligação PSD/CDS feita aos aveirenses” e ainda apontou que há “menos acção social, menos serviços e qualidade de vida”. Neste ponto, o presidente da Câmara, Ribau Esteves, disse que a autarquia “ajuda os que mais precisam” destacando seis mil famílias com redução da carga fiscal, inclusive, não pagando IMI.
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