Uma candidatura aos fundos comunitários do actual quadro de apoio Portugal 2020 deve ser feita com antecipação e não uma hora antes da entrega, assim como internacionalizar uma empresa deve ser feito com a informação necessária para serem tomadas as decisões mais acertadas. Estas duas ideias foram transmitidas ontem, em Sever do Vouga, no VII seminário “Debater a Europa, concursos públicos e apoios financeiros”, organizado pela Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro (AEVA, o Centro de Informação Europeia Jacques Delors e a Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA).
Com 4,4 mil milhões de euros de fundos comunitários, o programa COMPETE?2020 tem a maior fatia do total de 25 mil milhões para o país. O programa é uma estrutura da administração central do Estado, precisamente para dar um “estímulo à competitividade e à internacionalização das empresas portuguesas”. Francisco Gomes apresentou este programa dirigido às empresas e apontou para a necessidade da “antecipação” na formulação das candidaturas no sentido do seu sucesso na avaliação e aprovação.
Fernando Paiva de Castro, presidente da AIDA, chamou a atenção para a “larga experiência” daquela organização de empresários na formulação das candidaturas, abrindo a porta para o apoio às empresas. “É presiso saber como chegar lá”, disse.
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