Uma casa que, em 2009, sofreu elevados danos após a colisão de uma viatura, ficou inabitável e, seis anos depois, o proprietário aguarda ainda pela decisão dos tribunais para ver a situação resolvida.
Manuel Pinho, de 70 anos, perdeu a sua residência, situada no lugar de Souto, em Beduído, Estarreja, quando um carro que circulava na A1, no sentido Norte/Sul, galgou o separador lateral, embatendo violentamente na fachada, onde se abriu um buraco. “Ele saiu da auto-estrada, andou cerca de 300 metros, derrubou um muro e entrou-me na casa. A violência foi tanta que conseguiu passar através da parede de pedra, com 60 centímetros de espessura, e arrancar um lagar de vinho”, descreve.
O condutor do Mercedes-Benz, de 51 anos e natural de Braga, terá tido morte instantânea aquando da colisão, resultado de um despiste quando tentava desviar-se de carga (peças de automóveis) largada por um camião que seguia à sua frente. O facto de estar a conduzir com uma perna engessada poderá também ter contribuído para a tragédia.
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