A questão da descentralização de competências para a educação na Mealhada ainda deu que falar na última sessão da assembleia municipal, no passado dia 30, com o presidente da Câmara e o deputado da CDU João Louceiro a trocar “mimos” sobre o tão propalado processo.
No centro da questão esteve o chumbo do tribunal à providência cautelar que o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) interpôs para travar a chamada municipalização na área da educação.
João Louceiro, que também é delegado sindical daquela estrutura, questionou o executivo sobre as implicações ou não deste novo modelo de gestão no arranque do ano letivo, entre outras perguntas, levando o presidente da Câmara na resposta a considerar que aquele deputado tem “um ódio visceral ao acordo que a Câmara fez com o Governo na educação, devia era comprar uma caixa de pastilhas Rennie porque os tribunais já decidiram sobre a providência cautelar e o acórdão foi demolidor para o sindicato”.
O vice-presidente da Câmara, Guilherme Duarte, entrou na conversa para deixar a nota que nesta matéria a autarquia reuniu com o Agrupamento de Escolas e dali saiu a conclusão que na Mealhada, como em todo o país “o problema não é a falta de professores, mas sim a falta de alunos”.
Depois, João Louceiro respondeu a Rui Marqueiro: “Espero um dia ter pastilhas para partilhar com o senhor presidente, pois caiu a providência cautelar mas ainda está para a vir a ação, a luta não fica por aqui”.
JPT
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