Está há um ano na Diocese. Como foi este primeiro ano? Tem agora, com certeza, outra visão de Aveiro…
Quero dizer algo que não é verniz, é verdade: Deus deu-me um dom que é gostar de trabalhar com as pessoas que encontro. Não é fictício. Na minha vida de sacerdote e nos dois anos que estive em Braga, sinto que as pessoas com quem trabalhei me eram queridas. E isto também sinto na Diocese de Aveiro. Deus deu-me o dom de amar e gostar de trabalhar com as pessoas que encontro. Depois, a nível da diocese, sinto que é nova, enquanto outras têm centenas de anos. Admirei-me por ouvir alguns sacerdotes dizerem que não conheciam alguns colegas de presbitério porque nem todos tinham tido o mesmo berço, o mesmo seminário – mas este é só um aspecto. Sendo uma diocese jovem, tem que criar os seus dinamismos. É uma diocese muito viva, quer no trabalho com os padres, quer no trabalho com os leigos. Há movimentos laicais com dinamismo, não todos, infelizmente. Também sinto que a diocese podia dar mais. As vocações de consagração são poucas para a população que temos. O trabalho está a ser feito, mas há passos da dar. Este ano foi de conhecimento. Não conhecia a diocese. Neste momento, posso afirmar que a conheço geograficamente bem. A nível de padres e diáconos, há uma relação de família e de amigos. E conheço bastantes leigos que trabalham aqui e ali, nas paróquias, nos serviços e movimentos.
Diário de Aveiro |