O homem de 39 anos condenado pelo homicídio do avô da mulher, em Oliveira de Azeméis, recorreu para o Tribunal da Relação do Porto, que confirmou, agora, o acórdão proferido em Fevereiro deste ano.
Joaquim Almeida, que não quis prestar declarações durante o julgamento, no Tribunal da Feira, argumentava, no recurso, que não há prova directa de que foi ele o autor do assassinato. Por outro lado, alegava que não tinha motivos para desejar a morte de Germano Borges – recorde-se que o Ministério Público (MP) relacionava o crime com motivações financeiras, mas tal não chegou a ser dado como provado pelo colectivo de juízes.
A morte do homem de 75 anos ocorreu na noite de 21 de Janeiro de 2014, na sua residência. Os vizinhos ouviram móveis a arrastar e gemidos e, sabendo que o reformado era doente diabético, chamaram os bombeiros. Quando os socorristas entraram no apartamento onde Germando Borges morava sozinho, em S. Roque, este estava em paragem cardio-respiratória, ensanguentado e com dentes partidos. Ainda foram efectuadas manobras de reanimação, mas acabou por falecer no local.
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